SP registrou 279 ameaças de ataque em escolas em uma semana, diz polícia
Premissa é que compartilhamento de fotos e vídeos de atentados sirvam de gatilho

A Polícia Civil de São Paulo informou que, após o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na capital paulista, foi identificado um aumento significativo de planos envolvendo o crime no Estado. Entre os dias 27 e 31 de março, na semana do ocorrido, foram 279 planos de ataques, todos frustrados pelas equipes de segurança.
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"O compartilhamento de fotos e vídeos de casos de violência no ambiente escolar pode servir de gatilho para outros atentados. A premissa é de que as imagens podem ser usadas por comunidades que valorizam estes ataques, transformando os agressores em heróis", disse o governo, pedindo a ajuda da população para evitar um "efeito contágio".
Segundo a gestão, atualmente, 566 policiais militares atuam no policiamento realizado no entorno das unidades educacionais, por meio do programa Ronda Escolar. O patrulhamento nas imediações também é feito por policiais a pé e em motocicletas e, em determinadas escolas, há o reforço do policiamento por meio do Dejem - cuja adesão é opcional.
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Além de São Paulo, os ataques em escolas estão fazendo com que outros estados reforcem a segurança nas instituições de ensino. Devido à tragédia desta semana na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, o Congresso Nacional também está mobilizando esforços para endurecer penas em caso de atentados e a implementar a segurança armada nas escolas.
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