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Empresas de jogos on-line consideram positiva a intenção do governo em implementar a taxação de apostas eletrônicas. A avaliação é do presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), André Feldman. Ao sambafoot, ele considerou que a medida vai contribuir com a regulação dos negócios e pode trazer impactos econômicos positivos no país.

"A regulamentação vai ser excelente para o setor, vai ser excelente para economia, excelente para o governo que passa a ter fonte de renda. E a melhor maneira de se coibir qualquer atividade que não seja legal, é a regulamentação", afirma Feldman.

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Com previsão de ser lançada após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, no fim do mês, o tema tem sido estudado pelo Ministério da Fazenda e será levado ao petista. O ministro Fernando Haddad, titular da pasta, confirmou na 3ª feira (14.mar) que o projeto será implementado como medida provisória. A intenção é aumentar a arrecadação para compensar perdas, como a do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda.

A expectativa de recursos é confirmada por Feldman, que aponta a tributação também no pagamento de premiações. "Vão recolher tributos inerentes a esse setor e também os apostadores que ganham os prêmios vão pagar tributos, e isso é a premiação, que é grande fonte de renda ao setor", destaca.

O Instituto Brasileiro Jogo Legal também defende que tanto as empresas de jogos quanto apostadores devem ter impostos descontados. O presidente, Magno José, considera que a regulamentação pode dar mais segurança às empresas de apostas, que têm sedes fora do Brasil. Ele também aponta a possível geração de empregos.

"A expectativa do setor para este ano, principalmente pela popularização dos jogos no Brasil, das apostas principalmente on-line é na faixa de R$ 150 bilhões de reais. E aí eu estou falando bruto, você tem que descontar prêmios, tem que descontar premiação e as premiações nas apostas esportivas são muito altas", destaca.