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O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou, nesta 4ª feira (22.mar), qualquer relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a operação que chegou ao senador Sergio Moro (União-PR). A declaração de Dino se refere a uma afirmação de Lula ao portal Brasil 247 de que, quando estava preso em Curitiba, queria se vingar do então juiz, que comandava a Lava Jato e condenou o petista à prisão.

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"É vil, é leviana, é descabida qualquer vinculação desses eventos [a operação] com a política brasileira. Fico realmente espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria. Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo", disse Flávio Dino.

O ministro também disse que as investigações ao caso começaram há 45 dias, após um comunicado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que criminosos estariam planejando atos contra autoridades. Após as apurações, Moro foi identificado como alvo. Além do promotor em São Paulo Lincoln Gakiya.

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A relação a Lula estaria, segundo Dino, relacionada a rumores em redes sociais. O ministro disse haver "narrativas escandalosamente falsas" na relação entre a entrevista de Lula a ação do grupo contra autoridades. "Isso é um disparate. Isso é uma violência", afirmou Dino. "Dei, darei e reitero todas as declarações críticas em relação à atuação do então juiz Sergio Moro. Ocorre que essas declarações críticas a Sergio Moro não impedem, e não impedirão, a PF de proteger uma pessoa que é crítica ao nosso governo. Quem neste momento faz politização indevida está ajudando a quadrilha."