Último ponto de resistência em Mariupol é alvo de ataques, diz Ucrânia
Siderúrgica Azovstal é refúgio de ao menos 2 mil soldados ucranianos e uma dezena de civis

Último ponto de resistência em Mariupol, a siderúrgica Azovstal, passou a ser alvo de ataques das forças russas neste sábado (23.abr), afirmou o conselheiro presidencial ucraninano, Oleksiy Arestovich.
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Segundo Arestovich, as forças russas retomaram os ataques aéreos e estariam tentando invadir a fábrica. Segundo o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, toda Mariupol foi "libertada" pelos russos, menos Azovstal, por um pedido de Putin, que teria ordenada que tropas russas não fossem enviadas ao local, mas que somente bloqueassem a instalação.
Autoridades ucranianas estimaram que cerca de 2.000 de seus soldados estão dentro da fábrica junto com os civis abrigados nos túneis subterrâneos da instalação. Arestovic disse que as forças ucranianas estão tentando combater os novos ataques.
Neste sábado, o Regimento Azov da Guarda Nacional da Ucrânia, que tem membros escondidos em Azovstal, divulgou imagens de cerca de duas dúzias de mulheres e crianças, algumas das quais disseram que estavam nos túneis subterrâneos há dois meses. "Queremos ver céus pacíficos, queremos respirar ar fresco", disse uma delas no vídeo.
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