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Um ano de terror, mas também de coragem e esperança. Foi assim que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou os últimos 364 dias de invasão russa. Em pronunciamento nesta 6ª feira (24.fev), o líder comentou sobre a persistência dos soldados ucranianos nas batalhas e a união do Ocidente em relação à Kiev. Críticas e repúdio às ações russas no país também englobaram o discurso.

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"Há um ano, neste dia, deste mesmo local, por volta das sete da manhã, dirigi-me a vocês com uma breve declaração, com duração de apenas 67 segundos. Alguns ficaram com medo, alguns ficaram chocados, alguns não sabiam o que dizer, mas todos sentiram o que fazer. Não levantamos a bandeira branca, mas passamos a defender a azul-amarela. Eles [russos] ameaçaram que deixaríamos de existir em 72 horas. Mas sobrevivemos no quarto dia. E então ao quinto. E hoje estamos de pé há exatamente um ano", disse. 

Zelensky comentou sobre o início dos ataques russos no país e a intensificação das batalhas nos primeiros meses de guerra, sobretudo em Mariupol. Em agosto do ano passado, foi a primeira vez que não houve novas ocupações russas pelo país. Pouco tempo depois, as tropas ucranianas começaram as operações de contra-ataque, libertando cidades como Izyum, Balaklia, Kupyansk, Lyman, além da região de Kherson.

"Nas lembranças dos primeiros sentimentos de 24 de fevereiro de 2022, as pessoas chamam de choque, dor e incerteza. Um ano após uma invasão em grande escala, a confiança na vitória é de 95%. A principal emoção que sentimos ao pensar na Ucrânia é o orgulho. Para cada ucraniano, cada mulher ucraniana. Orgulho para nós. Nós nos tornamos um grande exército. Nós nos tornamos uma família. Não há mais estranhos ou estranhos entre nós. Resistimos a todas as ameaças", afirmou o presidente.

Assista à íntegra do vídeo abaixo. Clique em configurações para ativar legendas em português:

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