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A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou, na 3ª feira (11.abr), a primeira morte humana por gripe aviária H3N8 no mundo. Segundo a entidade, trata-se de uma mulher de 56 anos, procedente da província de Guangdong, na China. Ela foi hospitalizada por pneumonia em 3 de março, mas não resistiu e morreu 13 dias depois.

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"O caso foi detectado por meio do sistema de vigilância de infecção respiratória aguda grave (IRAS). A paciente tinha múltiplas condições subjacentes e histórico de contato com aves", informou a OMS, acrescentando que a doença pode ter sido transmitida em um mercado de aves. A fonte exata da infecção, no entanto, ainda será determinada.

Esta é a terceira infecção humana de H3N8 relatada na China. Dois casos foram notificados em abril e maio de 2022. Um dos casos anteriores desenvolveu uma doença crítica, enquanto o outro apresentou uma doença leve. Ambos os pacientes provavelmente adquiriram a doença por exposição direta ou indireta a aves infectadas. 

O vírus da gripe aviária A (H3N8) é comumente detectado em animais, mas pode ser transmitido para seres humanos. Tais infecções podem ser assintomáticas ou causar doenças. Dependendo de fatores, os sintomas podem ser semelhantes aos da gripe, podendo evoluir para uma doença respiratória aguda grave ou até mesmo a morte.

Apesar da contaminação por humanos, a OMS esclarece que o vírus não tem capacidade de transmissão sustentada entre humanos. Portanto, a avaliação atual é que a probabilidade de propagação de humano para humano é baixa.

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"Para minimizar o risco de infecção, os países devem aumentar a conscientização pública sobre a importância de evitar o contato com ambientes de alto risco, como mercados/fazendas de animais vivos que possam estar contaminados. Recomenda-se manter uma boa higiene das mãos e evitar destinos com surtos conhecidos de gripe aviária", aconselha a OMS.