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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, apresentou, nesta 4ª feira (12.jul), um pacote plurianual para aproximar a Ucrânia da aliança militar. O plano foi anunciado durante a Cúpula de Vilnius, na Lituânia, que contou com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Segundo Stoltenberg, será criado um Conselho Otan-Ucrânia, que funcionará como um fórum de consultas de crise. O grupo também ficará responsável por ajudar as forças armadas ucranianas a fazer a transição dos equipamentos para os padrões da aliança militar, bem como se tornarem interoperáveis com as forças aliadas.

Para aproximar ainda mais a Ucrânia da Otan, os países-membros concordaram em suspender a exigência de um Plano de Ação de Adesão, confirmando o ingresso de Kiev na aliança militar.

"Isso mudará o caminho de adesão da Ucrânia de um processo de duas etapas para uma. Emitiremos um convite para que a Ucrânia se junte à Otan quando os Aliados concordarem que as condições estão favoráveis", explicou Stoltenberg, ressaltando que a adesão será possível apenas quando a Ucrânia não estiver mais em guerra com a Rússia.

Críticas russas 

Mais cedo, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, criticou as tramitações da Otan e exigiu que o plano de adesão da Ucrânia fosse cancelado. "Parece um beco sem saída. A Terceira Guerra Mundial está cada vez mais próxima", ameaçou Medvedev.