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A promotoria da Geórgia, nos Estados Unidos, apresentou, na 4ª feira (16.ago), um pedido ao Tribunal de Fulton para que o julgamento do ex-presidente Donald Trump seja iniciado no dia 4 de março de 2024. Ao lado de aliados, o republicano foi acusado de tentar manipular os votos e anular ilegalmente a derrota no estado durante as eleições de 2020.

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No documento, a promotoria defende que a data não entraria em conflito com outras audiências já agendadas, uma vez que Trump está sendo investigado em outras três ações penais. A defesa do republicano, no entanto, disse estar tentando transferir o caso de um tribunal estadual para um federal, o que pode anular a data solicitada pela promotoria.

Além de Trump, outras 18 pessoas foram indiciadas por tentar fraudar os votos na Geórgia. Entre elas estão o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e um funcionário do Departamento de Justiça do ex-governo, Jeffrey Clark, que foram ordenados por Trump a "encontrar" 12 mil votos para anular a vitória de Joe Biden no estado.

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Desde a derrota no pleito de 2020, Trump vem alegando, sem apresentar provas, que foi vítima de fraude. O discurso inflamou apoiadores e levou à invasão do Capitólio, sede do poder administrativo, em janeiro de 2021. No ano passado, a Comissão Parlamentar que investigava o caso considerou o republicano responsável por convocar o ataque.